Agustina Bessa-Luís (Maria
Agustina Ferreira Teixeira Bessa) nasceu em Vila Meã, Amarante, a 15 de outubro
de 1922. A sua infância e adolescência são passadas nesta região, cuja
ambiência marcará fortemente a obra da escritora. Estreou-se como romancista em
1948, com a novela Mundo Fechado, tendo desde então mantido um ritmo de
publicação pouco usual nas letras portuguesas, contando com mais de meia
centena de obras consideradas de valor ímpar na língua e cultura portuguesas. É
em 1954, com o romance A Sibila, que Agustina Bessa-Luís se impõe
como uma das vozes mais importantes da ficção portuguesa contemporânea.
Representou as letras portuguesas
em numerosos colóquios e encontros internacionais e realizou conferências em
universidades um pouco por todo o mundo tendo sido distinguida com vários
prémios, de salientar o Prémio Camões 2004, o mais alto galardão das letras em
português, devido ao seu estilo absolutamente único, paradoxal e enigmático. Foi
autora de peças de teatro e guiões para televisão e vários dos seus romances
foram adaptados ao cinema.
As celebrações do centenário do
nascimento de Agustina Bessa-Luís iniciaram-se no dia 15 de outubro em Amarante
e no Porto e prolongar-se-ão até 15 de outubro de 2023 com um conjunto de
iniciativas para valorizar e promover o legado artístico e cultural da
escritora nortenha, bem como os seus vínculos territoriais.
A Biblioteca da EBI Santa Iria
também assinalou esta efeméride com uma mostra documental.
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